Uma das empreendedoras de maior destaque no Brasil hoje, Marina Proença começou a sua trajetória profissional no curso de Comunicação Social da Athon, entre 2003 e 2007.
Em razão de precisar ajudar os pais a pagar a faculdade (e nos dois últimos anos de graduação, assumir esse custo sozinha), Marina trabalhou desde o primeiro semestre.
Experimentei de tudo, queria ganhar dinheiro, mas também achar algo que me fizesse feliz. Então, eu fiz todos os estágios possíveis em Sorocaba. A última experiência foi numa indústria e, depois disso, fui indicada pela própria empresa para a Kia Motors do Brasil, para trabalhar como assistente de marketing, lembra.
O mercado, entretanto, foi ficando difícil para Marina e, pouco tempo depois, a jovem decidiu se mudar para Campinas, à convite da empresa Babolat, distribuidora de uma marca esportiva.
Como gerente de Marketing, Marina recebeu o desafio de trazer para o Brasil os supermaiôs polêmicos (e depois vetados), que à época eram utilizados por atletas como César Cielo.
Entrei num avião com 24 anos, alguns milhões de euros, e fui comprar a coleção de lançamento na Polônia. Eu nunca tinha saído do Brasil, falava um inglês macarrônico, não entendia nada de trade marketing ou de assortment de artigos esportivos, mas eu era garruda, pontua.
Mas Marina sempre foi inquieta e, quando percebeu que precisava se desafiar um pouco mais, se mudou para São Paulo e conquistou uma vaga na Netshoes como coordenadora da área de b2b e novos negócios. Também passou pela ClickOn, uma das empresas de compras coletivas mais importantes na época e, posteriormente pela F.Biz, agência de publicidade de São Paulo.
Tentativa e erro
Ao lado de um sócio que recém havia voltado do Vale do Silício, Marina abriu uma consultoria de produtos e inovação.